Comércio e a moeda
Comércio e a Moeda
Comércio – noção e tipos
A maioria dos bens que utilizamos no dia – a – dia foi produzida num local muito distante de nós.
A distribuição é então, a atividade que estabelece uma ponte de ligação entre a produção e o consumo, abrangendo o conjunto de operações que fazem deslocar os produtos desde a fase inicial da sua produção, até às mãos do comprador. O comprador tanto pode ser o consumidor final como outro utilizador, conforme os bens adquiridos já se encontrem totalmente transformados (bens de consumo) ou ainda possam ser incorporados noutros processos de fabrico (bens de produção).
A distribuição engloba então o transporte e o comércio, duas atividades complementares que aumentam a utilidade dos bens, na medida em que disponibilizam de forma prática aos seus compradores. Os consumidores, conseguem assim encontrar as quantidades de bens de que necessitam em locais próximos de si. Estas atividades são muito importantes para o país, pois bons canais de distribuição e boas redes de transportes permitem “ aproximar” as regiões e ajudar a desenvolver as zonas mais atrasadas.
Produção —- Distribuição —-Consumo
Circuito de distribuição: percurso efetuado pelo bem desde a produção até ao consumo.
A distribuição engloba então o transporte e o comércio, duas atividades complementares que aumentam a utilidade dos bens, na medida em que disponibilizam de forma prática aos seus compradores. Os consumidores, conseguem assim encontrar as quantidades de bens de que necessitam em locais próximos de si. Estas atividades são muito importantes para o país, pois bons canais de distribuição e boas redes de transportes permitem “ aproximar” as regiões e ajudar a desenvolver as zonas mais atrasadas.
Transportes: atividade económica que consiste na deslocação das mercadorias do local de produção para o local de consumo.
O comércio
O comércio é a atividade intermediária de troca que ajuda os produtores a escoarem os seus produtos, permitindo que os consumidores tenham acesso aos bens que desejam. Mas o caminho que os bens percorrem, desde os produtos até ao consumidor final, pode ser mais ou menos extenso, de acordo com o nº de intermediários que intervêm no processo.
Os intermediários dos circuitos de distribuição podem ser grossistas (ou armazenistas) ou retalhistas. Os grossistas ou armazenistas são os comerciantes que compram grandes quantidades de bens, que são armazenados para posteriormente serem revendidos em quantidades menores. Os retalhistas são os comerciantes que adquirem aos grossistas produtos que se destinam a ser vendidos aos consumidores que adquirem aos grossistas produtos que se destinam a ser vendidos aos consumidores em quantidades fracionáveis. São 3 os canais habituais de distribuição, que se classificam como circuito ultra curto (ou direto), circuito curto ou circuito longo.
O circuito ultra curto caracteriza-se por estabelecer uma ligação direta entre o produtor e o consumidor final, eliminando-se, assim, qualquer intermediário no processo de distribuição.
O circuito curto caracteriza-se por ser o produtor a assumir o papel de grossista (ou armazenista), vendendo os seus produtos ao retalhista, que, por sua vez, os comercializa ao consumidor final.
No entanto, existem vantagens e desvantagens em todos os tipo de circuito, pois, por um lado, se a existência de mais intermediários permite alargar a divulgação dos produtos, promovendo o aumento das vendas, por outro lado, também gera custos de intermediação que levam ao aumento do preço dos bens. Quando se elimina, intermediários, os custos diminuem, mas nestas circunstâncias, os produtos não são divulgados a tantos consumidores. Cada unidade produtiva deve então pesar as vantagens e desvantagens a decidir qual a estratégia de distribuição mais adequada.
Nos nossos dias, existem diferentes formas de comércio, pois o aumento da concorrência e o ritmo da evolução tecnológica levaram os comerciantes a diversificar as estratégias de escoamento de produtos. A constante procura de uma redução de custos e as tecnologias da informação e comunicação têm contribuído para alterar o formato dos serviços relacionados com o comércio. A globalização e a mundialização das trocas também vieram revolucionar a lógica deste tipo de negócios.
O aparecimento de novas formas de comércio, como as grandes superfícies ou centros comerciais, obrigou o comércio tradicional a reformular a sua maneira de estar no mercado. Passara, a ser desenvolvidos negócios em parceria, como por ex: o franchising, através do qual uma empresa com um formato de negócio já testado concede a outra o direito de utilizar a sua marca e vender os seus produtos ou serviços num determinado modelo de gestão, em troca de uma certa remuneração.
Os processos de venda também têm evoluído significativamente, tendo as novas tecnologias desempenhado um papel fundamental no que respeita à venda indireta, temos então a comercialização de produtos sem a existência de um encontro físico entre comprador e vendedor. A venda indireta implica métodos como as vendas à distância, a venda automática em equipamentos dispensadores de produtos mediante um pagamento e o comércio electrónico, que disponibiliza os bens e serviços encomendados via Internet.
Comércio Interno e Comércio Externo
Comércio Interno existe quando as trocas são efetuadas dentro de um espaço geográfico nacional e comércio externo ou internacional quando as transações envolvem agentes de diferentes países.
Comércio Tradicional e Comércio Integrado
O comércio tradicional é constituído, normalmente, por pequenos estabelecimentos independentes onde o atendimento é personalizado;
Existem contudo estabelecimentos incluídos numa cadeia de lojas, constituindo o comércio integrado. Do qual existem várias possibilidades: Filiais, Franchising, Grandes superfícies, Grandes superfícies especializadas.
Moeda – é um bem de aceitação generalizada que serve de intermediário nas trocas.
A evolução da moeda – formas de moeda
Vantagens da troca monetária
A troca direta deparava com grandes obstáculos, tais como:
A dificuldade que cada pessoa sentia em encontrar outra que estivesse interessada na troca de determinados produtos;
O facto de as pessoas atribuírem valores diferentes aos produtos que, não sendo por vezes fracionáveis, não possibilitavam o acordo quanto à transação a efetuar
Segundo Robertson, são as seguintes, as grandes vantagens da troca monetária:
Permite ao homem, como consumidor, generalizar a sua capacidade de compra e obter da sociedade aquilo que lhe convém, deixando de ser necessária a reciprocidade das necessidades
2 – Possibilita ao homem, como produtor, concentrar a atenção na sua atividade e desta forma contribuir mais eficientemente para a produção geral de bens e serviços.
3 – Facilita os empréstimos e os pagamentos adiantados de todas as espécies (investimentos, adiantamentos, etc….)
4 – Permite a intensificação das trocas internacionais.
Chamamos moeda ao conjunto de todos os meios de pagamento que sejam aceites por todos, em toda a parte e em qualquer momento, para a liquidação das dívidas resultantes das transações ou da prestação de serviços.
A moeda é, portanto, um bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário nas trocas, isto é, em todos os atos de compra e venda de bens e serviços.
A moeda surge, assim, como um bem que todos os atos de compra e venda de bens e serviços. A moeda surge, como um bem que todos os indivíduos aceitam sem contestação.
instrumento geral de trocas e distinto de pagamento
1º Instrumento geral de troca e definitiva de pagamento:
Todos os bens e serviços podem ser trocados por moeda, a qual, por sua vez pode ser trocada por bens e serviços, assim a moeda funciona como um meio através do qual as trocas são facilitadas.
Com moeda, liquidam-se quaisquer dívidas e adquirem-se imediatamente quaisquer bens.
A moeda funciona com termo geral de comparação dos valores de troca dos bens e serviços.
Todos os bens têm 1 valor diferente de uns para os outros.
É graças às unidades nas quais a moeda é medida (euro, dólar, yene,etc…) que são capazes de medir os preços, os custos, as dívidas e que podemos facilmente comparar o valor de todos os bens e serviços entre si, facilitando ao máximo a sua troca.
A moeda é uma forma sob a qual se pode reservar aquela parte do rendimento disponível não destinada a consumo presente, com vista a proporcionar consumo futuro. Keynes traduziu perfeitamente este pensamento, quando afirmou “ A moeda é um verdadeiro laço entre o presente e o futuro”.
Formas evolutivas da moeda
As primeiras moedas metálicas, feitas de cobre, bronze ou ferro, tinham numerosos defeitos:
Como o seu valor estava relacionado com o seu peso, obrigava a que, em cada transação se procedesse à respectiva pesagem;
Detioravam-se facilmente pela ação do tempo;
Eram de difícil transporte, quer pela quantidade que pelo peso.
Moeda pesada – esta forma foi muito usual entre os romanos;
Moeda contada – era um processo lento de decompor uma barra ou lingote de metal em fracções, pequenos discos de formas ovóides, facilmente contáveis.
Moeda cunhada – É um tipo que anda já ligado ao Estado, o que através da impressão de efíges nas faces da moeda, dava garantia do seu valor.
Moeda Papel
Tipos diferentes de moeda:
Moeda mercadoria
Moeda metálica
Moeda de papel: Moeda representativa, moeda fiduciária, papel –moeda
Moeda escritural.
A moeda papel passou pela seguinte evolução:
Moeda representativa;
Moeda fiduciária;
Papel moeda;
Moeda escritural ou bancária;
Moeda metálica
Moeda metálica – trata-se de moeda cunhada feita de metal.
– A moeda metálica principal de ouro e prata: a princípio e durante muitos séculos, o valor facial ou monetário da moeda cunhada era aproximadamente igual ao seu valor metálica.
– Moeda divisionária, subsidiária ou de trocos – dado que a moeda principal começou a desaparecer em especial quando o seu valor metálico passava a ser superior ao seu valor facial, passaram a circular moedas cujo valor é inferior a valor da liga metálica.
Moeda representativa
À medida que os, bancos evoluíram e ganhavam confiança, as pessoas passavam a efetuar neles depósitos monetários (ouro/prata), recebendo em contrapartida, notas ou documentos comprovativos de depósitos. A vantagem que apresentavam era a situação de ocuparem muito menos espaço do que a moeda e serem muitíssimo mais fáceis de transportar
A emissão de ouro ou prata desta moeda (certificados de depósitos) era livre, qualquer banco podia emiti-la cada certificado representava, de facto, uma certa quantidade de ouro ou prata depositada no banco.
Moeda escritural ou bancária
Esta é a forma de pagamento que não requer nenhuma moeda metálica nem qualquer moeda de papel e que se opera por um simples jogo de escrita dentro dos bancos. Cheques, letras, ordens de transferência, créditos, etc.
Moeda fiduciária
Esta nova forma de moeda apareceu quando os bancos passaram a emitir notas que correspondiam, não à totalidade do valor total de todo o ouro depositado nos bancos, mas apenas a uma parte desse valor. Aconteceu assim porque os bancos achavam não ser necessário possuir tanto ouro quanto o valor das notas. Apesar das notas terem só uma «cobertura» de uma percentagem elas circulavam porque as pessoas confiavam nos bancos. É por esse motivo que se designa moeda fiduciária (fidúcia = confiança)
Papel moeda
Notas com reserva parcial, mas inconvertíveis.
Surgiu quando em períodos de crise se perdeu a confiança, em virtude dos bancos não conseguirem fazer a conversão das notas em ouro aos seus portadores, que ocorriam aos bancos em massa para fazer a convertibilidade em ouro.
O Estado interveio suspendendo a convertibilidade e forçando a sua circulação (curso forçado)
Hoje, é o próprio Estado que emite as notas do banco, através do Banco Central (Banco de Portugal – mas atualmente, supervisionado pelo Banco Central Europeu), concedendo-lhes por lei, poder de pagamento e poder liberatório (com ela pagam-se todas as dívidas). Os bancos emissores são obrigados a manter uma reserva de uma certa percentagem do valor das notas em circulação.
Moeda representativa – moeda de papel, com cobertura em ouro a 100%, e que era nele convertível a todo o momento.
Moeda fiduciária – moeda de papel, com cobertura em ouro inferior a 100%, mas que continuava a ser convertível em ouro.
Papel moeda – moeda de papel, de curso forçado não convertível.
Formas atuais de Moeda:
Moeda metálica
Papel – moeda
Moeda escritural
Desmaterialização da moeda
Nos dias de hoje, a forma de moeda mais usual em todo o lado é a moeda escritural. Os cartões bancários, os cheques e as instruções informáticas aos bancos têm sido os substitutos dos pagamentos em dinheiro “vivo”. Os movimentos de escrita vêem assim sobrepor-se às trocas físicas de moeda, que têm vindo a perder o seu conteúdo material. Estamos perante uma desmaterialização da moeda, em que os proprietários deixam cada vez mais de possuir um bem corpóreo para passar a ter apenas documentos comprovativos da sua posse.
Todas estas transformações a que assistimos provocaram uma enorme expansão do comércio. Assim a desmaterialização da moeda é o processo que consiste no facto de a maioria da moeda atual ter cada vez menos concretização física.
A nova moeda portuguesa – O Euro
O escudo deixou oficialmente de ser a moeda portuguesa em 1 -01 -1999, data em que o euro deu entrada em circulação. Durante o período de transição o euro e o escudo coexistiram.
As notas e moedas de euros só entraram em circulação no início de 2002.
A partir do dia 1 de Janeiro de 1999, a condução da política monetária na Zona Euro passou a ser da responsabilidade do Banco Central Europeu (BCE). Nesta data 11 países passaram a responsabilidade das suas políticas monetárias para o BCE. Para integrarem a zona Euro, os estados membros tiveram de cumprir os critérios de convergência previstos no Tratado de Maastricht.
A área do Euro, era inicialmente formada pela Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Portugal. Em 2001 aderiu a Grécia, em 2007 seguiu-se a Eslovénia, em 2008 o Chipre e Malta e, em 1 de Janeiro de 2009, a Eslováquia também aderiu à Zona Euro, a qual passou então a ser constituída por 16 países.
Fases da União Económica e Monetária
1ª Fase – Início a 1 de Julho de 1990
Criação de condições para uma maior convergência entre as economias europeias
Abolição do controlo de câmbios, através da livre circulação de capitais.
2ª Fase – Início a 1 de Janeiro de 1994
Independência dos Bancos Centrais Nacionais face às autoridades políticas;
Estabelecimento do Instituto Monetário Europeu (IME), instituição percussora do BCE.
Coordenação cada vez mais reforçada das políticas monetárias nacionais
3ª Fase – Início a 1 de Janeiro de 1999
Fixação irrevogável das taxas de conversão das divisas dos Estados membros admitidos à moeda única.
O IME cedeu o seu lugar ao Banco Central Europeu (BCE)
Criação do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC), constituído pelos bancos centrais nacionais e pelo Banco Central Europeu.
Critérios de Convergência
Inflação: dentro de uma faixa de variação de 1,5% relativamente à média dos 3 estados membros com melhores resultados em termos de estabilidade de preços.
Défice orçamental: igual ou inferior a 3% do PIB
Dívida pública – igual ou inferior a 60% do PIB ou tendência decrescente para 60%.
Taxas de Juro de longo prazo – dentro da faixa de 2% relativamente à média dos 3 estados membros com menor taxa de juro
Estabilidade cambial – cumprimento, durante pelo menos dois anos, das margens normais do SME sem desvalorização.
Vantagens da moeda única
Para os particulares
Facilita a comparação dos preços dos produtos nos vários países.
Facilita o turismo, porque não é necessário fazer câmbio de moeda.
Os salários, as poupanças e as reformas tornam-se mais estáveis, porque o valor da moeda é mais estável.
Para as empresas
Diminui os custos dos negócios, porque evita os câmbios
Diminui os riscos dos negócios
Desvantagens da moeda única
– Sobrecarga de informação para o consumidor final, devido à dupla fixação de preços;
– Custos de preparação da introdução do euro por parte do setor bancário;
– Elevado investimento em caixas automática, cabines telefónicas, máquinas de contagem de moedas e notas, parquímetros, máquinas registadoras, etc.
– Dupla contabilização e utilização de dois sistemas de pagamentos diferentes.
– Perca da capacidade de usar a política cambial para aumentar a competitividade internacional.
O preço de um bem – noção e componentes
O preço é a quantidade de moeda necessária para se adquirir um determinado bem ou serviço. Representa o valor do bem ou serviço expresso numa determinada unidade monetária, que, no caso português, é o euro. Mas o preço dos bens e dos serviços depende de um conjunto de Factores, como os custos de produção, as margens de lucro, o nº de compradores e de produtores, a tecnologia, etc.
Inflação
De uma maneira geral, chama-se inflação, à subida contínua, persistente e generalizada dos preços.
Para se poder falar de inflação, torna-se necessário que as subidas dos preços sejam suficientemente generalizadas e permaneçam no tempo, provocando outras subidas, num processo autossustentado.
Categorias de inflação
Inflação moderada;
Inflação galopante;
Hiperinflação;
Inflação moderada – quando existe um aumento lento e quase imperceptível do nível geral dos preços com uma taxa inferior (segundo Samuelson) a 10% ao ano.
Inflação galopante – quando há um aumento rápido e violento do nível geral dos preços, provocando problemas económicos de certa gravidade. O dinheiro perde muito rapidamente o seu valor. As taxas podem subir de 20 a 200% ao ano.
Causas explicativas da inflação
Inflação por inércia;
Inflação pela procura;
Inflação pelos custos;
Causas estruturais.
Inflação pela inércia – É a taxa de inflação que é esperada e integrada nos contratos de trabalho e acordos informais, a que se dá o nome de taxa de inflação pela inércia ou taxa de inflação esperada. Por ex: no caso Português o Governo avança com a previsão de 2,5% que segundo alguns analista subvaloriza alguns impactos da crise que se avizinha, mas o valor previsto deve sempre por parte do estado ser o mais optimista pois permite-lhe mais margem de negociação nos aumentos salariais da F. pública.
Inflação pela procura – Quando se verifica um apreciável aumento na quantidade de moeda em circulação no sistema económico, sem que esse aumento seja acompanhado por um paralelo e rápido aumento do volume de bens e serviços produzidos. Isto significa, que existe um aumento do poder de compra dos consumidores que se reflete no crescimento da procura global que não é acompanhado por elevação do nível da oferta o que faz com que ocorra uma subida dos preços
O que leva os governos a aumentarem a quantidade de moeda em circulação?
Normalmente o governo injeta novas emissões de papel-moeda no sistema económico para cobrir défices orçamentais, défices que são provocados por investimentos públicos na vida económica (sobretudo à formação de infraestruturas ou por exigências de natureza social.
Inflação pelos custos – verifica-se sempre que os custos de produção aumentam, mesmo que não haja excesso de procura de bens ou de fatores produtivos.
Exemplo a subida do preço do petróleo que é um factor produtivo importantíssimo tem impacto na generalidade dos bens produzidos.
Consequências da inflação
As inflações moderadas (1 – 4%) desde que não ultrapassem limites considerados críticos, podem ser estimulantes, sobretudo nas economias em desenvolvimento.
Pois a subida dos preços em determinados produtos pode servir de incentivo para os empresários apostarem mais em determinado sector na perspectiva de aumentarem os seus lucros.
Sobre o poder de compra da moeda – dá-se uma redução do poder de compra da moeda ex: com uma inflação de 5% ao ano um casaco que em 2007 custava 100€ vou ter que despender em 2008 105€ pelo mesmo casaco.
Este tipo de inflação prejudica essencialmente que vive de rendimentos fixos que é a maioria da população.
Nítida repulsa pela retenção de moeda em forma líquida – com o desencadear da inflação e com a depreciação da moeda, é obvio que ninguém quer reter a moeda, notas de banco, depósitos a prazo, á ordem etc….
Assim, os consumidores tê m tendência para aumentar o consumo ou aplicar as suas poupanças em bens de luxo, metais preciosos.
Hiperinflação – quando ocorre um aumento extremamente rápido e violento do nível geral dos preços, provocando uma situação fatal sobre as economias.
Ex: situação vivida atualmente no continente africano com níveis de inflação crescentes a taxas assustadoras. Há alguns anos por exemplo no Zimbawe.
Exercícios saídos em Exame:
1 -A moeda de papel cuja circulação se faz tendo por base a confiança na sua convertibilidade intitula-se:
A – moeda fiduciária;
B – moeda representativa;
C – papel moeda
D – moeda cunhada
2 -A taxa de inflação
A – é a taxa de crescimento dos juros;
B – é o preço do dinheiro;
C – é a taxa de crescimento dos preços no consumidor;
D –é a taxa de referência dos câmbios.
3 – O processo de criação de moeda levado a cabo pelo sistema bancário
A – implica a indexação das taxas de juro; – Taxa Euribor – Créditos Habitação
B – desenrola-se no Mercado Secundário;
C – permite a redistribuição do rendimento de um país;
D – é feito através da concessão de novos empréstimos que voltam a ser, parcialmente aplicados.
4 – O aumento contínuo, inesperado e generalizado dos preços dos bens denomina-se….
A – inflação
B – deflação – descida dos preços…..
C – índice de preços no consumidor – cabaz de bens…..
D – índice harmonizado de preços no consumidor – IPC e com inflação
5 – A moeda representada através de um certificado correspondente a uma determinada quantia, em ouro ou prata, previamente depositada, denomina-se
A – moeda electrónica – e-banking, cartões crédito e débito
B – moeda escritural – Moeda criada pelos bancos anterior, cheques, livranças, letras
C – moeda fiduciária – confiança valor inferior a 100%, convertível
D – moeda representativa – 100% convertível.
6 – Atualmente, assiste-se a uma perda do conteúdo material da moeda – Desmaterialização da moeda
A – passando, muitas vezes, os seus proprietários a deter apenas documentos comprovativos da sua posse
B – verificando-se uma desvalorização monetária
C – que corresponde a uma diminuição das prestações sociais do Estado
D – patente na diminuição das remessas dos emigrantes.
7 – A atividade que estabelece uma ligação entre a produção e o consumo denomina-se
A – publicidade
B – distribuição – inclui o transporte e o comércio (inclui a publicidade)
C – comércio
D – transporte
8 – A remuneração pela cedência temporária de uma determinada quantia em dinheiro intitula-se
A – juro
B – taxa de câmbio
C – crédito
D- unidade de participação
9 – Uma das funções da moeda é:
A – Avaliar a qualidade dos bens – Análise Qualitativa não pode ser avaliada pela moeda.
B – ser intermediária da troca direta
C – ser um instrumento de política monetária
D – ser um meio de pagamento geral de definitivo.
10 – A distribuição é uma atividade económica que engloba
A – a produção e o consumo
B – o consumo e os transportes
C – a produção e o comércio
D – o comércio e os transportes
11 – A desmaterialização da moeda tem estado associada
A – ao aparecimento de novos tipos de moeda – Cheques, transferências , cartões, internet
B – a passagem da troca indireta para a troca direta
C- a tendência para a subida da inflação
D – ao processo de desvalorização da moeda
12 – Comprou-se por 200,00€ um casaco que foi pago utilizando-se um cartão de débito. Nesta operação..
A – foi utilizada moeda escritural, que serviu de meio de pagamento
B – foi utilizada moeda escritural, que serviu de unidade de medida de valor
C – foi utilizado papel-moeda que serviu de unidade de medida de valor
D – foi utilizado papel-moeda, que serviu de meio de pagamento.
Moeda escritural- toda a moeda criada pelos bancos: cheques, letras, livranças, cartões, transferências, entre outras.
13 – São considerados tipos de moeda
A – o papel moeda e os cheques
B – as notas de banco e os cartões de crédito
C – as notas de banco e os cartões de débito
D – o papel moeda e a moeda escritural
Formas atuais de Moeda:
Moeda metálica
Papel – moeda
Moeda escritural
14 – Com a expressão « países da zona euro» pretende-se designar todos os países que….
A – pertenceram à Europa de Leste – PECOS
B – integram a União Europeia – Países da UE
C – mantém relações económicas com a Europa – R. Mundo
D – aderiram à moeda única europeia – Zona Euro
Outras Questões
1 – As trocas começaram por ser diretas.
A – A troca directa surge como consequência da Divisão social do trabalho
B – Uma das vantagens da troca directa reside no facto de cada bem ter inúmeros preços, tantos quantos os bens pelos quais pode ser trocado. – não há moeda, não havia preços
C – Embora o sal, as peles e os cereais tenham servido como intermediários nas trocas, não podiam ser considerados como moeda. –não porque não são bens de troca generalizada, não são duradouros
D – Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
2 – Ao longo do tempo a moeda tem sofrido inúmeras evoluções
A – O valor facial da moeda de trocos deve ser igual ao seu valor real
B – Chama-se valor real da moeda ao valor nela inscrito
C – A moeda escritural é constituída pelos depósitos bancários
D – A moeda de papel engloba os depósitos bancários e os cheques.
3 – A moeda única apresenta vantagens e desvantagens
A – Uma das principais vantagens da utilização de uma moeda única está relacionada com a possibilidade da EU poder mais facilmente competir ao nível do comércio internacional.
B – Outra vantagem da moeda única é a possibilidade de os governos nacionais continuarem a poder manipular a taxa de câmbio para aumentarem as exportações.
C – Uma das principais desvantagens para as empresas reside na instabilidade que proporciona.
D – Para os particulares, é desvantajosa, na medida em que permite mais facilmente comparar preços dos produtos entre países diferentes.
4 – As trocas diretas nem sempre eram fáceis
A – Muitas vezes, os bens a trocar não eram divisíveis, isto é, não podiam ser guardados e, por isso, dificilmente eram usados nas trocas.
B – A existência de vários preços para cada bem era outro obstáculo
C – O volume e o peso de alguns bens não impediam as trocas
D – O facto de ambos os intervenientes na troca terem que estar de acordo quanto aos produtos a comprar só facilitava este tipo de trocas.