2 – Necessidades e consumo

2 – Necessidades e consumo

Necessidades e consumo
Necessidades e consumo

2.1 Necessidades -noção e classificação

Conceitos fundamentais – Necessidades e consumo

Conceitos fundamentais – Necessidades e consumo

Bens económicos

Bens económicos

Bens económicos

Os bens económicos são os que satisfazem as necessidades quando estiverem acessíveis e como são escassos implicam um preço para a sua utilização uma vez que são bens raros.

Classificação dos bens económicos

Os bens económicos podem ser classificados quanto à sua natureza, função, duração ou relações que estabelecem entre si.
Os bens económicos são aqueles que se adequam às nossas necessidade mas pelo facto de serem escassos implicam o pagamento de um valor para a sua aquisição.
Os bens livres pelo contrário dada a sua abundância, não implicam qualquer custo,
Quanto à natureza
Bens materiais: São todos os objetos tangíveis, isto é, que assumem uma forma física, como um carro, um computador ou uma bicicleta.
Bens imateriais ou serviços: São aqueles que são prestados através do trabalho e que não assumem a forma material, como, por exemplo, uma consulta de um dentista ou a ida a um fisioterapeuta.
Quanto à sua função
Bens de produção: São os bens que se incorporam no processo de fabrico de outros, sendo considerados de consumo intermédio, por exemplo, o couro para fazer calçado.
Bens de consumo, são bens que se destinam à satisfação das necessidades dos consumidores.
Quanto à duração:
Bens duradouros são aqueles em que a sua utilidade não se extingue após uma utilização, Por exemplo um automóvel.
Bens não duradouros são aqueles cuja utilidade é extinta numa única utilização. Por exemplo: um bolo.
Quanto à sua relação:
Bens complementares são bens que não podem ser dissociados um do outro, por exemplo: Isqueiro e o cigarro;
Bens substituíveis: são bens que satisfazem as mesmas necessidades daí podem ser substituídos um pelo outro.
Bens inferiores e bens superiores

 

Bens inferiores e Bens superiores

Bens inferiores: aqueles cujo consumo diminui com o aumento do rendimento. Exemplo: pão, margarina, óleo, salsichas, refeições enlatadas.

bens inferiores
bens inferiores

Bens superiores: consideram-se  os bens para as quais um aumento do rendimento determina um aumento mais do que proporcional do consumo. Exemplo: lazer e saúde.


Necessidades:

Necessidades económicas

A satisfação das necessidades constitui, a finalidade da atividade económica.
Necessidade económica pode ser definida como um estado psicológico de insatisfação, consciente da existência e acessibilidade de um meio adequado a fazer cessar esse estado e orientado para a obtenção desse meio.
O conceito de necessidade económica integra quatro elementos:
1 – insatisfação psicológica;
2 – conhecimento da existência de um meio suscetível de fazê-la cessar;
3 – acessibilidade desse meio;
4 – determinação de possui-lo
As necessidades são:
1- Extensíveis;
2 – Ilimitadas;
3 – Desiguais;
4- Saciáveis;
5 – Normalmente substituíveis;

Classificação das necessidades
As necessidades económicas podem ser classificadas em:
1 – necessidades essenciais (ou primárias) e necessidades secundárias;
2 – necessidades individuais e necessidades coletivas.
Necessidades coletivas são relacionadas com o nosso âmbito social somo por exemplo: segurança, educação, saúde, etc.

NECESSIDADE DEFINIÇÃO

Uma necessidade é um sentimento de carência que resulta da privação de um bem ou serviço de que precisamos. O mal- estar gerado pela ausência desses bens e serviços pode ser suprimido através do consumo.

Características das necessidades

Existem várias caraterísticas das necessidades que vamos especificar:
Multiplicidade: as necessidades existem em grande nº e são infinitas, pois estão constantemente a aparecer novas necessidades após outras serem satisfeitas, como é o caso da fome ou da sede. Por outro lado, o constante progresso tecnológico facilita o desenvolvimento de novos produtos e o aperfeiçoamento dos já existentes contribuindo para o aparecimento de novas necessidades.
Hierarquização: as necessidades podem ser ordenadas de acordo com a intensidade com que são sentidas, devendo satisfazer-se umas primeiro que as outras.
Saciabilidade: a intensidade com que se sentem as necessidades vai diminuindo à medida que estas se vão satisfazendo, acabando eventualmente por desaparecer. Se, por exemplo, quando sentimos fome, formos comendo alguns alimentos, esta vai-se reduzindo até ao momento em que ficamos completamente satisfeitos.
Substitutibilidade: esta característica está relacionada com a possibilidade de existir mais do que um bem capaz de satisfazer a mesma necessidade, substituindo um pelo outro. Assim, é possível acabar com a sede bebendo um copo de água ou um refrigerante, por exemplo.

2.2. Consumo – noção e classificação

Definição de Consumo

Consumo: é o ato de utilizar um bem ou serviço com vista à satisfação de necessidades.

  • Consumo – ato económico
  • O consumo representa um ato económico porque para satisfazermos determinadas necessidades em vez de outras e ao decidirmos consumir certos bens e serviços, estamos a efetuar escolhas com implicações em toda a economia.
  • Ato Económico: comportamento relativo às funções estudadas pela ciência económica – produção, consumo, acumulação, repartição de rendimentos, etc.
  • relacionado com custo de oportunidade
  • Consumo – ato social
  • Ato social: ao consumirmos estamos a dar origem a consequências que podem ser benéficas ou prejudiciais para nós, mas também para a atividade coletiva mais próxima ou para o Mundo.

O consumo implica a atividade humana para o satisfazer. O consumo está diretamente relacionado com a produção. Porque o fim destinado à produção é o consumo.

Diferentes Tipos de Consumo

Diferentes Tipos de Consumo
Diferentes Tipos de Consumo

 
Consumo Privado – Consumo efetuado pelas famílias, que utilizam o seu rendimento que obtêm na atividade produtiva, na compra de bens e serviços que precisam para satisfazer as suas necessidades (alimentação, vestuário, habitação, divertimentos, etc.)

Consumo
Consumo



Consumo Público – Consumo efetuado pelo Estado, cujos valores são inferiores ao privado e caracterizam-se necessários à sua atividade
Consumo Intermédio e consumo final
Consumo Intermédio – quando os bens e serviços são utilizados para produzir outros bens e serviços, desaparecendo no processo produtivo, ocorrendo:
– quer pela incorporação desses bens nos produtos acabados (farinha no fabrico de pão)
– quer pela destruição desses bens no processo de produção (eletricidade no fabrico de pão)

Consumo Final – quando um bem ou serviço permite a satisfação direta e imediata das necessidades. (usar umas calças, beber um refrigerante, assistir um espetáculo)

Consumo quanto à abrangência

Consumo individual: que diz respeito às necessidades específicas de cada indivíduo.
Consumo coletivo: satisfação das necessidades coletivas, casos em que não se pode individualizar o consumidor, identificá-lo e obrigá-lo a pagar (educação, justiça), como por exemplo educação, saúde, defesa, segurança.


2.3 Padrões de consumo

Padrões de Consumo

Fatores de que depende o consumo
Económicos
Rendimento dos consumidores;
Preço dos bens;
Inovação tecnológica;
Fatores económicos que influenciam o consumo, além do preço dos bens, são o rendimento dos consumidores e a inovação tecnológica. O nível de rendimento é decisivo para o consumo, pois quanto maior é o montante recebido pelos indivíduos, mais estes podem  dispor para utilizar em consumo.
Não Económicos
moda
tradição

Fatores económicos

  • Rendimento;
  • Nível de preços;
  • Inovação tecnológica;

Fatores extra-económicos

  • Moda;
  • Tradição;
  • Publicidade;
  • Modos de vida;
  • Estrutura etária;

Fatores económicos rendimento:
O consumo é influenciado pelo nível de rendimento. Quando os rendimentos aumentam existe uma tendência natural para o aumento do consumo.
De acordo com a Lei de Engel, esse aumento não é igual para todos os tipos de rendimento. Os rendimentos mais baixos têm uma tendência natural para aumentarem o consumo.
Lei de Engel indica que quanto maior for o rendimento de uma família, menor é a proporção dos seus gastos em bens elementares.
Um aumento de 200€ num agregado familiar com um rendimento baixo vai ser praticamente canalizado para consumo.
Um aumento de 200€ num agregado familiar numa família abastada não tenderá a ser logo para consumo, podem poupar.
Estrutura de consumo:
Representa a forma como as famílias distribuem a sua classe de despesas. É a proporção que cabe a cada tipo de despesa específica.
Exemplo:
Família Guedes tem um orçamento mensal de 2500,00€
Habitação: 600,00€
Transportes: 300,00€
Alimentação: 400,00€
Roupa: 200,00€
Educação: 300,00€
Saúde: 100,00€
Outros casa: 200,00€
Compras casa: 300,00€
Poupança: 100,00€
Coeficiente orçamental é o peso que um determinado valor da despesa tem no orçamento:
Coeficiente = (valor da classe da despesa/total das despesas)X100
Coefiente da alimentação = 400/2500 X100 = 40000/2500 = 16% da despesa é para alimentação
Nível de preços:
O nível de preços influencia o consumo. No caso dos bens normais existe uma relação inversa entre o preço e a procura.
Quando um preço de um bem baixa levando ao aumento da sua procura normalmente os bens complementares também aumentam a sua procura.
Por exemplo a baixa do preço de um modelo de carros gera aumento na procura por influencia também vai existir aumento no consumo de gasolina. Outro exemplo também vão aumentar a procurar de seguros para automóvel.
Inovação tecnológica: Vai criar a necessidade de ter novos bens e serviços mais recentes. Como por exemplo um telemóvel mais recente.
O ritmo das inovações está cada vez mais acelerado também devido à existência da procura associada a este fato.
Fatores extraeconômicos
Moda: Vai valorizar um produto ou serviço e estimular a sua procura. Por exemplo se estiver na moda comprar chapéus azuis porque um atleta o usa. A sua procura vai subir.
Isto funciona no vestuário, na indústria automóvel.
Tradição: Certos fatos que ocorrem dependem da época festiva. Por exemplo o Natal a Páscoa. Existe um aumento de consumo de acordo com a época.
Publicidade: As técnicas de venda e de publicidade estimulam o consumo. através da percepção que nos transmite o anúncio. Normalização dos hábitos de consumo através da globalização.
Modos de vida: O consumo também é influenciado pelo estatuto social de uma família ou do meio onde se insere.
De acordo com o código comportamental, ou meio sociocultural.
Existe o chamado efeito demonstração: é a exteriorização da riqueza.  Por exemplo a compra de carros luxuosos para demonstrar poder de compra.
Estrutura etária dos agregados familiares
A idade do consumidor define em parte o seu padrão de consumo. Os jovens tendem a comprar mais bens relacionados com a inovação e a moda.
Os mais velhos tendem a ter um consumo mais moderado sem tanta atenção à moda.
 
Efeito rendimento e Efeito substituição
 
O papel da tradição no consumo
 
Efeito demonstração
 
Sociedade de consumo


Consumo e atividade económica
 
O consumo é fundamental para o desenvolvimento da atividade económica de qualquer sociedade. A produção só pode ser sustentada se for escoada, ou seja, se for vendida e consumida.

Assim a renovação da atividade produtiva depende do dinamismo do consumo. O consumidor é de facto o motor de qualquer economia.
Ver também:
Consumismo versus consumerismo
Sociedade de consumo
Consumo quanto à abrangência
Consumo quanto à natureza do agente
Sociedade de consumo e poupança
Exercícios de exame – consumo

2.4 Evolução da estrutura do consumo

Lei de Engel

Lei de Engel
Lei de Engel

Indica que quanto maior for o nível de rendimento de uma família, menor é a proporção dos seus gastos em bens alimentares.
aumento de rendimentos de uma família apesar de aumentar o consumo em termos absolutos. Em termos relativos podemos observar que percentualmente os produtos de natureza mais básica vão ter um peso inferior ganhando um maior peso para os bens de qualidade superior é o que chamamos de efeito – qualidade.
Neste caso, o que diminui é a percentagem de consumo de bens essenciais em função do orçamento familiar, ou seja, do conjunto total de despesas.
Neste caso devemos analisar o conceito de coeficiente orçamental que traduz a importância relativa (percentual) de uma rubrica de despesa quando comparada com o valor total das despesas.
Coeficiente orçamental = (Valor da classe de despesa / Valor total das despesas) X 100

2.5 A sociedade de consumo

A sociedade de consumo

Este conceito aparece após a Revolução Industrial na qual se desenvolveu a produção em massa e originou um aumento exponencial da produção relativamente ao que era até então.

CRIAÇÃO DE NOVAS NECESSIDADES

Dada a grande produção em que a capacidade produtiva se expandiu tornou-se necessário escoar tantos produtos.
A solução passou pela criação de novas necessidades nos consumidores, contribuindo para isso a publicidade, o marketing, técnicas de vendas e mais tarde as facilidades de pagamentos e outras atividades semelhantes.
O consumidor torna-se o foco de um grande conjunto de técnicas persuasivas, torna-se um destinatário passivo do consumo, numa época em que se consome o que é produzido e não se produz aquilo que é necessário consumir.

SOCIEDADE DE CONSUMO

sociedade de consumo caracteriza-se por uma abundância de bens e serviços sempre disponíveis para os consumidores.
O consumo passa a ser o ponto fundamental ou central na vida dos indivíduos.
Vivemos numa sociedade onde o TER substituiu de certa for o SER“.
Na atualidade a posse de bens é sobrevalorizada, sendo as pessoas avaliadas muitas vezes em função dos bens materiais que possuem, Vivemos na era dos produtos descartáveis, do “usa e deita fora”; esta situação leva muitas vezes os consumidores a substituírem bens em perfeitas condições de utilização por outros mais recentes.
O aumento da quantidade de bens produzidos representa uma vantagem para os consumidores, pois a necessidade de escoamento dos produtos leva a uma redução dos preços.
Contudo, a massificação do consumo e a facilidade de acesso aos bens origina o consumismo, isto é, um conjunto de atitudes e de comportamentos que conduzem a consumos irracionais e imprevistos.
São situações em que as pessoas agem por impulso, consumindo, de forma irrefletida, bens de que não necessitam.
O crédito e as facilidades de pagamento contribuem muito para a existência de consumos indiscriminados, pois os bens ficam à disposição das pessoas antes de ser efetuada a totalidade do seu pagamento.
Nas últimas décadas, o crédito concedido aos particulares aumentou bastante, originando uma situação de sobre-endividamento de uma grande parte das famílias portuguesa. Em alguns casos a situação é muito grave, porque o rendimento disponível não é suficiente para cobrir as dívidas contraídas.

2.6 Consumerismo e responsabilidade social dos consumidores

Consumismo versus Consumerismo

Consumismo versus Consumerismo
Consumismo versus Consumerismo

Consumismo é consequência da sociedade de consumo.
Sociedade caracterizada pela abundância e excesso de produção e consumo de bens e serviços.
Para os excessos que ocorrem nos nossos dias muito contribui a publicidade e o marketing que criam um apelo constante ao consumo.
“Trabalhamos mais de metade do tempo para comprar mais de metade das coisas que não precisamos”
Charles Handy
O Consumismo tem um reflexo negativo na sociedade porque:
1 – Gera endividamento, muitas pessoas para fazerem face às necessidades de consumo, endividam-se muitas das vezes sem terem uma análise racional dos factos.
Todo o excesso gera a sua escassez
2 – Gera mais poluição, o impacto negativo nem sempre é medido. Cria as chamadas externalidades negativas.
3 – O Consumismo gera comportamentos irracionais e imprevistos.
Para fazer face aos consumismo existem instituições/organizações como por exemplo em Portugal, Deco.
O Consumerismo: é o movimento de defesa dos interesses dos consumidores.
Decorre deste movimento a análise de produtos, serviços e da respectiva publicidade enganosa.
Responsabilidade social dos consumidores: consumo ético, consumo responsavel face ao ambiente.
Preocupação social: com a ajuda aos mais desfavorecidos. Comprar algo que não promova as desigualdades sociais, como a exploração infantil.
Dever de solidariedade: os cidadãos conscientes dos actos de consumo devem promover a igualdade e o acesso aos recursos por parte dos produtores.
Por ex: comprar no comércio tradicional é positivo, gera receita para comunidade local e por sua vez esta se decorrer em escala vai tornar o país/concelho  mais rico

Sociedade de consumo e a poupança

sociedade consumista tem um impacto negativos nos níveis de poupança.
O consumismo das famílias, faz com que o rendimento disponível seja maioritariamente gasto em despesas de consumo diminuindo desta forma os níveis de poupança.

2.7 A defesa dos consumidores e Portugal e na União Europeia

A defesa dos consumidores em Portugal e na UE

A defesa dos consumidores em Portugal e na UE
A defesa dos consumidores em Portugal e na UE
A defesa dos consumidores em Portugal e na UE

A defesa do consumidor está relacionada com o consumerismo
Consumerismo visa a promoção dos interesses dos consumidores, o aprofundamento dos seus direitos e a defesa da qualidade de vida e dos valores sociais.
Existe uma lei de defesa do Consumidor que considera 3 artigos:

Art. 1 – Dever Geral de proteção ao consumidor
Art. 2 – Definição de Consumidor
Art. 3 – Direitos do consumidor, dos quais:
– Qualidade dos bens e serviços
– Informação para o consumo
– Formação E educação para o consumo
– Proteção jurídica e justiça acessível e pronta

Art. 21 – Instituto do Consumidor
A responsabilidade social dos consumidores exige a mudança de hábitos e o cumprimento de deveres cívicos.

A União Europeia, defende os interesses dos consumidores, independentemente do Estado-Membro
10 príncipios básicos:

  1. Compre onde quiser, onde quiser;
  2. Se não funciona, devolva;
  3. Elevadas normas de segurança para géneros alimentícios e outros bens de consumo;
  4. Saiba o que come;
  5.  Os contratos devem ser justos para os consumidores
  6. Facilitar a comparação de preços
  7. Os consumidores não devem ser induzidos em erro
  8. Proteção durante as férias;
  9. Vias de reparação eficazes em caso de lítigios transfronteiriços
  10. Elevadas normas de segurança para géneros alimentícios e outros bens de consumo.

Exercícios Exame Aspectos fundamentais da atividade Económica

  1. Consumismo e consumerismo são conceitos diferentes. Podemos associar o consumerismo
    1. às práticas que tornam os consumidores dependentes  da publicidade
    2. aos movimentos e organizações de defesa dos consumidores
    3. aos comportamentos impulsivos e irracionais dos consumidores atuais
    4. às medidas promotoras do consumo em massa
  2. Em 2014, num dado país, as famílias efetuaram uma poupança de 10% do seu rendimento disponível médio. No mesmo período, as famílias apresentaram como coeficientes orçamentais das despesas em alimentação e em transportes, respetivamente, 30% e 15%. Nestas condições, em 2014, por cada 100 euros do seu rendimento disponível as famílias despenderam, em média.
    1. 30 euros em alimentação e 13,5 euros em transportes.
    2. 30 euros em alimentação e 15 euros em transportes.
    3. 27 euros em alimentação e 15 euros em transportes.
    4. 27 euros em alimentação e 13,5 euros em transportes.
  3. O facto de as necessidades humanas serem ilimitadas e de os recursos aptos a satisfazê-las serem escassos expressa…
    1. o custo de oportunidade.
    2. o problema económico.
    3. A Lei de Engel.
    4. a racionalidade económica.
    5. A Economia é a ciência que estuda as escolhas entre utilizações alternativas dos recursos. Essas escolhas decorrem do facto de…
      1. os bens serem livres.
      2. o Homem ter liberdade de decisão.
      3. os bens serem escassos.
      4. o Homem ter necessidades primárias.
  4. É consumo intermédio
    1. a utilização de um tear para fazer um tecido;
    2. a utilização de leite para fazer iogurtes;
    3. a utilização de compota para barrar o pão.
  5. Em Economia, o custo de oportunidade é um conceito que:
    1. traduz o sacrifício que temos que fazer quando escolhemos entre dois ou mais recursos;
    2. é exclusivo dos consumidores;
    3. está na base de todo o ato que envolve tempo e meios escassos para atingir uma dada finalidade e que obrigue a escolhas
    4. Se refere aos sacrifícios impostos pela escassez de estados de insatisfação.
  6. Uma das caraterísticas da «sociedade de consumo» é que nela
    1. se verifica o fenómeno do consumo de massas;
    2. o consumo público é superior ao consumo privado
    3. a moeda perde, gradualmente, importância;
    4. se constata a negação da Lei de Engel
  7. De uma forma simplificada, pode afirmar-se que o objeto de estudo da ciência económica é o problema…
    1. da escolha num contexto de escassez de recursos
    2. do crescimento demográfico nos países em desenvolvimento
    3. da evolução tecnológica no contexto da mundialização
    4. do desequilibro ambiental nos países desenvolvidos
  8. O uso de tonner da fotocopiadora da Escola Secundária da Fonte constitui um consumo…
    1. público e intermédio
    2. público e final
    3. colectivo e privado
    4. colectivo e final
  9. valor de uso de um bem depende…
    1. das carateristicas físicas do bem;
    2. da apreciação que o consumidor dele faça
    3. da sua escassez
  10. As necessidades que se classificam quanto à abrangência como coletivas são…
    1. as necessidades que não implicam qualquer dispêndio, para os bens que as satisfazem existem em quantidade suficiente
    2. as necessidades que se consideram supérfluas e que normalmente estão associadas ao consumo de bens de luxo
    3. aquelas que resultam da vida em sociedade e que são sentidas em conjunto por todos os indivíduos
    4. as necessidades relacionadas com a individualidade das pessoas, com os seus gostos ou interesses particulares
  11. sociedade de consumo caracteriza-se….
    1. pela forma racional com que os bens de consumo são utilizados
    2. pela forma abundante com que os bens duradouros são colocados à disposição de todos os consumidores
    3. pela existência de movimentos de pessoas cujo objectivo é promover o consumo sustentável de bens
    4. pela existência de leis que consagram os direitos dos produtores de bens de consumo.
  12. Um dos Factores de natureza económica que exercem influência direta sobre o consumo em Portugal é…
    1. a produtividade do país;
    2. a inflação internacional
    3. o rendimento dos portugueses
    4. a dívida pública
  13. característica das necessidades que deriva da sua existência em grande número, de serem infinitas, e de, na maioria das vezes, poderem reaparecer passado algum tempo, denomina-se…
    1. multiplicidade
    2. abrangência
    3. interconetividade
    4. saciabilidade
  14. Quando se hierarquizam as necessidades e se opta pela satisfação de uma, as que são sacrificadas representam uma perda, denominada….
    1. custo operacional
    2. custo de mercado
    3. custo indireto
    4. custo de oportunidade
  15. Lei de Engel relaciona…
    1. A despesa total das famílias com o rendimento do país
    2. O rendimento das famílias com a satisfação das suas necessidades
    3. A despesa total das famílias com a satisfação das suas necessidades;
    4. O rendimento das famílias com as suas estruturas de consumo.
  16. Os bens complementares….
    1. são os bens substituíveis
    2. são aqueles que são usados em conjunto no cumprimento das suas funções
    3. são os bens que cumprem a mesma função podendo ser substituídos uns pelos outros
    4. são os bens que podem ser utilizados mais do que uma vez na satisfação das necessidades
  17. Na lei de Engel….
    1. quando os rendimentos diminuem, aumentam as despesas com bens essenciais
    2. quando os rendimentos aumentam, aumenta a proporção das despesas com bens essenciais
    3. quando os rendimentos diminuem, diminui a proporção das despesas com bens essenciais
    4. quando os rendimentos aumentam, diminui a proporção das despesas com bens essenciais
  18. Uma das consequências do consumismo é …
    1. A preservação dos recursos naturais;
    2. o aumento da taxa de atividade;
    3. a diminuição do rendimento pessoal;
    4. o endividamento das Famílias;
  19. São atividades económicas…
    1. a Produção, a Distribuição e o Desemprego.
    2. as Famílias, as Empresas e o Estado.
    3. a Produção, a Distribuição e o Consumo.
    4. as famílias, as Empresas e as Instituições Financeiras.
  20. ciência económica tem como objeto de estudo
    1. Os fenómenos específicos dos seres humanos e das interações que entre eles se estabelecem;
    2. as realidades social e natural
    3. o conjunto de fenómenos que se produzem e reproduzem no interior de uma sociedade
    4. a ótima gestão dos recursos escassos de forma a maximizar o bem-estar de uma sociedade.
  21. Em Economia, a utilização de rendimentos é a atividade económica que integra
    1. o consumo e a produção.
    2. o consumo e a poupança.
    3. a distribuição e a produção.
    4. a distribuição e a poupança.
  22. problema da escassez resulta do fato de…
    1. As necessidades serem limitadas no tempo e os bens disponíveis serem ilimitados no espaço;
    2. As necessidades serem ilimitadas e os recursos e os recursos disponíveis serem escassos;
    3. As necessidades serem escassas, bem como os recursos disponíveis
    4. As necessidades serem ilimitadas, bem como os recursos disponíveis
  23. responsabilidade social do consumidor, traduz-se…
    1. No reconhecimento, por parte da sociedade, dos direitos fundamentais dos consumidores;
    2. Num conjunto de deveres sociais como o da consciência critica, o da consciência do meio ambiente e o de solidariedade, no sentido da defesa comum dos consumidores, entre outros;
    3. Na participação, nomeadamente nos órgãos consultivos do Governo, na definição da política de consumo.
  24. É um exemplo de um recurso natural renovável
    1. o petróleo utilizado na produção de gasolina
    2. o trabalho humano utilizado na produção de bens
    3. a força do vento utilizada na produção de eletricidade
    4. a farinha utilizada na produção de pão.
  25. As necessidades que exigem algum dispêndio designam-se….
    1. económicas
    2. sociais
    3. coletivas
    4. primárias
  26. Consumo intitula-se intermédio quando….
    1. os bens consumidos já se encontram totalmente transformados
    2. incide sobre bens essenciais
    3. os bens ainda vão ser objeto de transformações
    4. incide sobre bens não essenciais
  27. A utilização de papel e de tinta pela impressora dos serviços administrativos da empresa «Bom Dia», propriedade de dois amigos, constitui um consumo
    1. intermédio e privado
    2. final e público
    3. final e privado
    4. intermédio e público
  28. No âmbito da sua responsabilidade social, compete ao consumidor
    1. utilizar produtos com dupla embalagem
    2. aplicar a poupança em bens secundários
    3. preferir produtos reciclados e recicláveis
    4. incentivar o consumo de bens descartáveis
  29. Os bens sucedâneos são…
    1. Os bens que satisfazem a mesma necessidade;
    2. Os bens que são utilizados em conjunto na satisfação de uma necessidade;
    3. Os bens utilizados na transformação de outros bens;
    4. Os bens relacionados com a prestação de serviços
  30. sociedade de consumo caracteriza-se…
    1. pela grande variedade de marcas de produtos
    2. pela produção de bens susceptíveis de satisfazerem as necessidades
    3. pela abundância e variedade de bens e serviços colocados à disposição dos consumidores
    4. pelos comportamentos responsáveis dos consumidores.
  31. Consideram-se características das necessidades….
    1. a substituibilidade e a racionalidade
    2. a susceptibilidade e a escassez
    3. a abundância e a variedade
    4. a saciabilidade e a multiplicidade
  32. A utilização de algodão, por uma fábrica, para produzir pijamas, classifica-se como um…
    1. consumo final
    2. consumo intermédio
    3. bem de produção
    4. bem de consumo
  33. O custo do bem A não se traduz apenas no seu preço, mas também nos benefícios a que é necessário renunciar para o obter. Então, dizemos que o custo de abandonar a melhor das alternativas para obter o bem A traduz o
    1. custo de oportunidade
    2. custo marginal
    3. custo de substituição
    4. custo médio
  34. No âmbito do consumerismo, os cidadãos enquanto consumidores gozam, nomeadamente, do direito
    1. a um salário justo
    2. à qualidade dos bens e serviços
    3. a um consumo elevado
    4. à qualidade do emprego e da formação
  35. O uso pelo João de uma camisa que comprou recentemente constitui um consumo
    1. coletivo
    2. individual
    3. público
    4. intermédio
  36. Em economia é necessário fazer escolhas porque ….
    1. se deve poupar
    2. os recursos são escassos
    3. nem todos os bens têm as mesmas características
    4. os recursos são dispendiosos
  37. A ação dos grupos que promovem a defesa dos interesses dos consumidores define-se por…
    1. consumismo
    2. consumerismo
    3. consumo ético
    4. sociedade de consumo
  38. custo de oportunidade...
    1. representa o total dos encargos suportados com um negócio
    2. corresponde ao valor que os consumidores estão dispostos a pagar por um bem material
    3. mede-se através da melhor alternativa que foi sacrificada quando se efetuou uma escolha
    4. calcula-se em função dos rendimentos gerados no ato produtivo
  39. As necessidades e os bens têm diferentes classificações. Assim, o ar atmosférico…
    1. é um bem económico e satisfaz uma necessidade primária
    2. é um bem duradouro
    3. nenhuma das hipóteses é correta
  40. As entidades que exercem, como função principal, a produção mercantil de serviços de reparação de equipamentos informáticos são integradas no agente económico.
    1. administrações públicas.
    2. instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.
    3. empresas não financeiras.
    4. empresas financeiras prestadoras de serviços.
  41. Os comportamentos consumistas podem ter como consequência…
    1. uma desigual repartição do rendimento
    2. o endividamento das famílias
    3. a alteração da Lei de Engel.
    4. um menor consumo de bens intermédios.
  42. Designa-se coeficiente orçamental
    1. a percentagem de dívidas cobertas pelas receitas
    2. o peso de cada rubrica de despesa no total do orçamento de uma família
    3. a percentagem do défice orçamental
    4. o total das despesas consagradas às necessidades primárias

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