Resumo capítulo 2 – Necessidades e consumo

Resumo capítulo 2 – Necessidades e consumo

Resumo capítulo 2 - Necessidades e consumo
Resumo capítulo 2 – Necessidades e consumo
  1. Necessidades e Consumo
    2.1 – Necessidades noção e classificação
    Uma necessidade é uma situação de carência que ocorre sempre que nos sentimos privados de um bem ou serviço.
    Esta sensação de mal estar é suprimida através do consumo.
    Características das necessidades
    Multiplicidade: as necessidades são tendencialmente infinitas, uma vez que reaparecem e são criadas cada vez mais em função da evolução tecnológica.
    Saciabilidade: é a capacidade de satisfazer as necessidades sentidas, estas, vão diminuindo à medida que vão sendo satisfeitas.
    Hierarquização: as necessidades são ordenadas de acordo com a intensidade com que são sentidas.
    Substitutibilidade: esta característica está relacionada com a possibilidade de existir mais do que um bem capaz de satisfazer a mesma necessidade.

Classificação das necessidades
Quanto à importância
Primárias
Secundárias
Terciárias
Quanto ao custo
Económicas
Não económicas
Quanto à abrangência
Individuais
Coletivas

2.2 Consumo – noção e classificação
Consumo é a utilização de bens e serviços com o objetivo de satisfazer necessidades.

Classificação dos tipos de consumo
Quanto à abrangência:
Individual
Colectivo
Quanto à sua função
Intermédio
Final
Quanto à natureza do agente
Público
Privado
Quanto à natureza da necessidade
Essencial
Supérfluo

2.3 Padrões de consumo – diferenças e fatores explicativos

Fatores de que depende o consumo

Fatores económicos:
Rendimento
Nível de preços
Inovação tecnológica
Fatores extraeconômicos

Moda: Vai valorizar um produto ou serviço e estimular a sua procura. Por exemplo se estiver na moda comprar chapéus azuis porque um atleta o usa. A sua procura vai subir.
Isto funciona no vestuário, na indústria automóvel.
Tradição: Certos fatos que ocorrem dependem da época festiva. Por exemplo o Natal a Páscoa. Existe um aumento de consumo de acordo com a época.
Publicidade: As técnicas de venda e de publicidade estimulam o consumo. através da percepção que nos transmite o anúncio. Normalização dos hábitos de consumo através da globalização.
Modos de vida: O consumo também é influenciado pelo estatuto social de uma família ou do meio onde se insere.
De acordo com o código comportamental, ou meio sociocultural.
Existe o chamado efeito demonstração: é a exteriorização da riqueza.  Por exemplo a compra de carros luxuosos para demonstrar poder de compra.

Estrutura de Consumo

Estrutura de consumo: representa a forma como o rendimento das família é distribuído pelas várias classes de despesas.

Lei de Engel: Quanto maior é o nível de rendimento de uma família, menor é a proporção dos seus gastos em bens elementares.

Coeficiente orçamental = (Valor da classe de despesa / Valor total das despesas)X100

Fatores económicos


Nível de preços
Bens sucedâneos ou substituíveis
Bens complementares
Efeito substituição e efeito rendimento
Efeito substituição: é o efeito que ocorre quando aumenta o preço de um bem, levando à sua substituição por outros mais baratos.
Efeito- rendimento: efeito que é provoca pelo aumento do preço de um bem, dando origem a uma diminuição da sua quantidade do consumo.
Inovação tecnológica

Fatores extraeconómicos
Moda
Tradição
Publicidade
Modos de vida – efeito demonstração

Estrutura etária dos agregados familiares

Evolução da estrutura do consumo

2.5 Sociedade de consumo
A sociedade de consumo caracteriza-se, pela abundância de bens e serviço permanentemente colocados à disposição dos consumidores.
A massificação do consumo e a facilidade de acesso aos bens induzem ao consumismo.
Aumento do crédito e as facilidades de pagamento contribuem muito para a existência de consumos indiscriminados.
Esta situação contribui para o sobre-endividamento de uma grande parte das famílias.

2.6 Consumerismo e responsabilidade social dos consumidores

Considera-se consumerismo o conjunto de ações que são levadas a cabo por este movimentos e que têm por objetivo a defesa dos interesses dos consumidores.
Deveres do consumidor:
Consciência crítica:
Capacidade ação:
Preocupação social
Consciência ambiental
Dever de solidariedade

Responsabilidade social dos consumidores: consumo ético, consumo responsável face ao ambiente.
Preocupação social: com a ajuda aos mais desfavorecidos. Comprar algo que não promova as desigualdades sociais, como a exploração infantil.
Dever de solidariedade: os cidadãos conscientes dos atos de consumo devem promover a igualdade e o acesso aos recursos por parte dos produtores.

2.7 A defesa dos consumidores em Portugal e na União Europeia

Existe uma lei de defesa do Consumidor que considera 3 artigos:

Art. 1 – Dever Geral de proteção ao consumidor
Art. 2 – Definição de Consumidor
Art. 3 – Direitos do consumidor, dos quais:
– Qualidade dos bens e serviços
– Informação para o consumo
– Formação E educação para o consumo
– Proteção jurídica e justiça acessível e pronta

Art. 21 – Instituto do Consumidor
A responsabilidade social dos consumidores exige a mudança de hábitos e o cumprimento de deveres cívicos.

A União Europeia, defende os interesses dos consumidores, independentemente do Estado-Membro
10 príncipios básicos:

  1. Compre onde quiser, onde quiser;
  2. Se não funciona, devolva;
  3. Elevadas normas de segurança para géneros alimentícios e outros bens de consumo;
  4. Saiba o que come;
  5.  Os contratos devem ser justos para os consumidores
  6. Facilitar a comparação de preços
  7. Os consumidores não devem ser induzidos em erro
  8. Proteção durante as férias;
  9. Vias de reparação eficazes em caso de lítigios transfronteiriços
  10. Elevadas normas de segurança para géneros alimentícios e outros bens de consumo.

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